Ser fashionista está por fora. Agora o bacana é ser recessionista: um consumidor que gasta pouco, frequenta pontas de estoque e não se incomoda em repetir roupas. Para eles, velho é vintage. Seu consumo é consciente, inteligente e de bom gosto (tem que ter talento para garimpar achados e consumir pouco).
Antes da crise, só um em cada cem artigos comprados eram mantidos pelo consumidor por mais de seis meses nos EUA, o resto ganhava substituto antes disso. Agora, cada dia mais são lançandos produtos e propagandas adequados ao não-consumo como resposta a problemas econômicos e ecológicos.
A francesa Bourjois, apresentou a “coleção recessionista”, com batons, máscaras e blushes baratinhos.
O jornal inglês The Sunday Times publicou frases interpretadas a partir do recessionismo:
redecorar o quarto = reorganizar a prateleira de livros
adquirir um novo cachecol = aprender a fazer tricô
Segundo Ricardo Oliveros, editor de moda Playboy: “Paga-se caro quando a gente não está seguro de si ou de seu estilo”. (Identificar valor agregado e valor real e investir na qualidade de corte e tecido é um bom começo para quem quer ser como esses bacanas mas não consegue deixar de comprar).
Mais em: http://therecessionista.blogspot.com/
18 de nov. de 2009
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