12 de nov. de 2009

Pense Moda - 3º Dia

Para o filósofo norueguês, Lars Svendsen, a crítica de moda ainda está imatura. Por a moda não ser uma commodity qualquer, mas um objeto de estudo sócio-comportamental, a crítica que instiga e ensina a ter um ponto de vista é fundamental.
O que vemos são interesses comerciais por trás dos veículos de comunicação, prestação de serviços e troca de favores. As publicações preocupam-se mais com anunciantes que injetam dinheiro, que com o público leitor. A indústria não aceita críticas desfavoráveis, e as críticas que ressaltam somente o lado positivo acabam  perdendo credibilidade, por isso vemos resenhas supérfluas e extremamente técnicas.
Ligações entre indústria, jornalistas e críticos, deveriam desafiar, instigar e incentivar profissionais. A crítica de moda só pode existir com um certo nível de independência em relação aos interesses comerciais.



A eterna renovação do estilo street foi tema da mesa-redonda composta por  Renata Simões (jornalista), Alberto Hiar (dono na Cavalera), Baixo Ribeiro (da Galeria Choque Cultural) e Carol Sanchez (marketeira streetwear).O apelo fashion que o street ganhou nos últimos tempos, inspira marcas de todo o mundo e amantes da moda também. Talvez tenha começado nos 80's com Weastwood e Gaultier de forma revolucionária, e aos poucos os movimentos urbanos inspiravam cada vez mais os criadores. Esportes urbanos e música como o hip hop aliam-se à moda, e são abertas as portas do supermercado de estilos: liberdade de escolhas para transitar em diversos estilos, com muita personalidade. Hiar, bem urbaninho, ó:



Daí que a última sabatina foi com Paulo Martinez, o maravilhoso editor de moda da Mag!, que falou sobre seu trabalho de stylist, que nunca se sobrepõe ao do estilista e da importância das campanhas e editoriais. Contou sua trajetória até chegar onde está hoje, onde busca inspirações e disse que seguir tendência é uma chatice. Adorei tudo nele!


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